Paralisação solicitada
de alunos da Universidade Federal de São Carlos, Campus Lagoa do Sino ocorrerá
no dia 15/05, por ocasião a oposição contra cortes de verbas pelos ministros de
educação, os quais estão acusando universitários de desperdícios através de “balbúrdias”.
A constatação
do dilema entre manter a universidade ter bons incrementos em pesquisa e
inovação foi a razão parara que estes discentes solicitassem a paralisação das
atividades de ensino, como uma forma de protesto a qual não tem a possibilidade
de criar manifestações violentas.
Estudantes
cobram também posturas diferentes em relação aos moradores do município mais
próximo (Campina do Monte Alegre), que é uma cidade bastante pacata,
conservadora e não tem atividades noturnas frequentes, sendo que as atividades
mais frequentes em relação a festas, bailes, entre outros eventos que agregam
movimentação financeira na cidade.
A visão de que
“os universitários tiram o sossego do povo e são mau-caráter” e a necessidade
de ter algumas relações contratuais as quais muitos munícipes tem em relação ao
trabalho (jornadas de trabalho longas, horários de acordar mais matutinos) e o
atrito entre eles os universitários, além de elevação de preços de
determinados itens de acordo com o aumento da demanda dos estudantes fizeram
com que haja um processo de divulgação das atividades dos alunos na
universidade.
Estas
atividades visam desmistificar o fato de ser, por exemplo, uma instituição na
qual agrega valor apenas quando movimentam as mercearias, pois a maior parte
dos elementos que faz com que o município cresça de fato é a possibilidade de
aumento de empregos diretos com investimentos de estudantes e egressos, já que
a UFSCar já teve os seus primeiros formados em sua universidade.
Estes formados
estão, de certa forma contribuindo para os munícipes, pois alguns egressos
foram, inclusive, ex-alunos da Escola Estadual “Renato Rocha Miranda”, a única
instituição de ensino médio do município que tem cerca de seis mil habitantes.
A paralisação
teve aderência livre, uma vez que os professores tiveram a liberdade de decidir
se, via de fato, era importante ou não a paralisação neste caso. Alguns
movimentos estão ligados a possíveis colocações do Estado frente às minorias,
as quais se sentem prejudicadas por supostos discursos de ódio efetivados pelo
governo atual.
A paralisação
não tem previsão de extensão para amanhã, pois ainda se trata de um movimento
de confronto não oficial, o qual esteve como desafio maior a reativação de
investimentos em educação, frente a cortes em áreas “menos prioritárias” pelo
ministro da educação.
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